
- Uma ou mais espécies de baiacu, que normalmente contém uma neurotoxina mortal chamada tetrodotoxina;
- Uma espécie de sapo boi (Bufo Marinus) haitiano, que produz inúmeras substâncias tóxicas;
- Um sapo de Hyla (Osteopilus Dominicensis), que produz uma substância irritante, porém não mortal;
- Restos humanos.
Além disso, os pós tinham outros ingredientes de plantas e animais, como lagartixas e aranhas, que poderiam irritar a pele. Alguns deles tinham até vidro triturado.
O uso do peixe-bola intrigou Davis. A tetrodotoxina provoca paralisia e morte, e as vítimas de envenenamento por tetrodotoxina normalmente ficam conscientes até poucos instantes antes de morrer. A paralisia os impede de reagir a estímulos, bem parecido com o que Clairvius Narcisse descrevem sobre sua própria morte. Os médicos também documentaram casos nos quais as pessoas ingeriram tetrodotoxina e aparentavam estar mortas, mas se recuperaram completamente.

A foto acima é de um Bufos Marinus um dos ingredientes do "pó zumbi". De acordo com a teoria de Davis, o pó, aplicado topicamente, irritava e rachava a pele da vítima. A tetrodotoxina poderia então passar para a corrente sanguínea, paralisando a vítima e causando sua morte aparente. A família enterraria a vítima e o sacerdote retiraria o corpo do túmulo. Se tudo corresse bem, acabaria o efeito do veneno e a vítima acreditaria ser um zumbi.
Embora a teoria de Davis tenha potencial, ela apresenta algumas falhas. A seguir veremos as controvérsias em torno da pesquisa de Davis.
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